A verdade, por muito que nos
custe,
é que nunca houve ninguém
por detrás da
janela
do ponto mais alto da montanha.
Se é que podemos falar
de montanha, da janela
onde
por vezes chegavam,
os sinos indolentes do amor,
na sua claríssima
estranheza.
E as coisas que nos
matam,
incendeiam-se,
cansadas de esperar por outro
dia.
*
Manuel de
Freitas
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